
Na peça, que entra em sua segunda semana, ela mostra que também sabe escrever: dirigido por Hamilton Vaz Pereira, o espetáculo que marca a primeira vez da atriz como autora tem todo o sarcasmo peculiar à intérprete, tudo muito bem fundamentado em fina ironia e também muita bobagem, porque ninguém é de ferro. Na montagem, ela e Luiz Fernando Guimarães, seu habitual parceiro, se veem jogados numa saga em que fazem uma viagem pelo mundo dos alucinógenos - e por que não? - pelo mundo propriamente dito, do Himalaia ao Afeganistão, de Bagdá à Amazônia. A jornada lisérgica tem como grande mérito a proposta de encenação, com banda ao vivo, uso de texto na mão, sonoplastia muito bem executada e luz que desenha bem os climas da montagem. Jorge Mautner, Francisco Cuoco e Fransergio Araújo dão tempero ainda mais escrachado ao espetáculo, garantia de risos fartos.
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